Muitas pessoas acreditam que a perda auditiva afeta apenas os ouvidos — mas a verdade é que a audição é um processo que começa no ouvido e termina no cérebro. É lá que os sons ganham significado, são reconhecidos, interpretados e compreendidos.
Quando uma pessoa passa muito tempo com a audição prejudicada, o cérebro reduz o uso das áreas responsáveis pela interpretação dos sons. Isso é chamado de privação auditiva. Com menos estímulo sonoro, essas áreas podem até começar a se reorganizar para outras funções — um processo conhecido como neuroplasticidade.
É por isso que, ao começar a usar um aparelho auditivo, o cérebro precisa de tempo para se readaptar. Sons que estavam “esquecidos” reaparecem de forma intensa: o barulho do sapato no chão, o som das teclas, o ruído do vento. A princípio, pode ser desconfortável, mas isso é parte natural do processo de reabilitação auditiva.
Com o tempo, o cérebro vai “reaprender a ouvir” — e os sons voltam a ser integrados de forma mais natural. Esse processo pode levar algumas semanas ou meses, dependendo de cada pessoa, mas os resultados são transformadores: melhora na atenção, mais facilidade nas conversas, redução do esforço auditivo e mais qualidade de vida.
Por isso, o uso contínuo do aparelho auditivo é essencial, bem como o acompanhamento fonoaudiológico, que orienta essa jornada com segurança e acolhimento.
E para que essa jornada de readaptação seja trilhada com total segurança, acolhimento e os melhores resultados, o Núcleo oferece o serviço de adaptação. Nossos especialistas estão prontos para personalizar seu acompanhamento e ajudar seu cérebro a se reconectar plenamente com os sons que dão mais vida aos seus dias.
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Raquel Munhoz, Fonoaudióloga Especialista em Audiologia Clínica pelo Cediau e Responsável Técnica no Núcleo de Audiologia
CRFa 2-5488
Título de Especialista em Audiologia pelo CFFa 2079-03