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A audição é o principal elo de ligação entre o ser humano e o meio ambiente. Para que a comunicação seja possível, precisamos inicialmente ouvir e compreender para, então, elaborarmos uma resposta e expressá-la por meio da linguagem.

Aprender e manter a linguagem falada requer, dentre outras coisas, uma perfeita audição, especialmente nos primeiros anos de vida. A privação sensorial auditiva acarreta muitos problemas na comunicação e tem graves consequências na vida da criança, do jovem, do adulto, do idoso e de seus familiares, podendo afetar a vida social, emocional e familiar da pessoa que se vê desligada do mundo sonoro. Problemas como dificuldades na fala, na aprendizagem e até mesmo profissionais devido à quebra da comunicação, podem gerar isolamento parcial ou quase total do indivíduo.

Os primeiros anos de vida representam a fase mais importante do desenvolvimento do bebê. Qualquer alteração auditiva deve ser diagnosticada antes dos 3 meses de vida. Quanto mais cedo for feita a intervenção, com métodos terapêuticos e recursos adequados, maiores as possibilidades de reabilitação.

É importante que os pais e os profissionais estejam atentos ao desenvolvimento auditivo das crianças, e, na presença de qualquer alteração, procurem o médico otorrinolaringologista ou o fonoaudiólogo.

A audição inicia-se após o 5º mês de gestação e desenvolve-se intensamente durante os primeiros anos de vida, sendo que a maturação das habilidades auditivas (atenção, localização, reconhecimento de sons, figura fundo, memória, compreensão) ocorre até os 12 anos.